Fernanda França



De quantos “nãos” é feito a vida?
Quantas vezes devemos dizer “não”?
Quantas serventias eles carregam?
Podem tanto nos proteger, quanto nos castrar... A questão que permanece é quantas vezes ele serve a um, e quantas vezes ele serve a outro?
E no final das contas, qual será o saldo? Quantas vezes ele foi acertado, quantas vezes foi usado de forma errada?
...
Questões impossíveis de serem respondidas antes do fim.
O complicado da vida é não saber no presente o dia de amanhã...
E essas frases tão poéticas de “deixa a vida te levar” parecem tão pouco convidativas em alguns momentos...
Nos sonhos nós damos evasões às loucuras, e quando transpomos os sonhos à realidade? O que se esperar?
Fernanda França



Há quanto tempo que não escrevo? Bem, daqui a pouco fazia um ano, mas foram meses bem atribulados...
Como já falei antes, esse é um espaço para exorcizar demônios, e como sempre... Vira e mexe, eles vem me atentar. Então, por que não transformá-los em palavras e destilá-los um pouco aqui?
A vida segue aprontando comigo, e assim como todo indivíduo, sempre acho que é só comigo, ou que é pior comigo.
Já tentei achar razão para tudo e encontrei razão para nada. Mas assim, sigo.
Pedras aparecem no caminho de forma gigantesca e às vezes... Se transformam em grãos de areia... E assim, o caminho segue...
Assim, me decidi continuar escrevendo, palavras sem nexo, gramática sem regras, verbos soltos e frases incompletas... 
Desculpas a quem se propõe a ler. Mas...
Vou continuar a escrever.