Um dia frio...
Olho pela janela do carro e vejo aquela casa velha de grandes janelas antigas, penso
em quem deveria tê-las aberto. Possivelmente ali deveria morar uma
senhorinha já idosa e sem muitas forças que pediria a seu neto para abri-las e
ele a teria feito gentilmente para poder ver a chuva que passava por lá. Sairia
um sorriso do seu rosto? Algo difícil de saber, ele poderia ser econômico nos
sorrisos, ou poderia esta feliz em ver aquele velho quadro de lembranças suavizado
pelos respingos da chuva.
Olho para a calçada da casa vizinha e vejo flores brancas e rosas forrarem o chão, derrubadas por essa chuva displicentes que passava, formando uma paisagem de contos infantis. Toda a cena perece querer me fazer lembrar que deveria parar por ali, deixar-me ficar... Sentir os perfumes e sonhar.
Olho para a calçada da casa vizinha e vejo flores brancas e rosas forrarem o chão, derrubadas por essa chuva displicentes que passava, formando uma paisagem de contos infantis. Toda a cena perece querer me fazer lembrar que deveria parar por ali, deixar-me ficar... Sentir os perfumes e sonhar.