Sua mãe já dizia: “Menina, não brinca com fogo, que você se queima!”
Mas ela o achava tão bonito! Como evitar em brincar!
Não havia risco que não gerasse nela um misto de medo e prazer pela aventura.
O problema é que nem tudo é controlável, nunca se sabe o que se pode resultar em tentar pôr à prova os limites do controle das nossas pulsões.
***
Assim, um dia ...
Chegou em casa de uma carreira que deu...
Não acreditou que havia perdido o controle. Seu corpo tremia, não sabia se de medo, alegria ou tristeza. Mas, algo tremia dentro dele pedindo para sair, querendo saltar das amarras do corpo e do ego.
Fugir...
Talvez, melhor que esperar as amarras desatarem seja fugir e não olhar para trás.
Mas...
Quem resistiria a não ver o que há por trás da máscara?
O quê ela viu?! - Não se sabe.
É muito infância para relatar...